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Projeto de documentação de presos visita mais seis unidades prisionais

Belo Horizonte (MG) – Durante o mês de julho, mais seis unidades prisionais de Minas Gerais foram atendidas pela equipe de projetos sociais do Recivil para a realização de mais uma etapa do projeto de documentação de presos do Estado.

Nesta etapa, a equipe do Recivil esteve no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, um dos maiores do país, em Contagem. A diretora de atendimento e ressocialização da unidade, Judisônia Pereira dos Santos Curte, informou que existe uma grande dificuldade em obter gratuitamente os documentos dos detentos. “Para o trabalho de ressocialização que é desenvolvido dentro da unidade, entendo que a documentação é o ponta pé para a reintegração do preso na sociedade”, declarou a diretora.
 
Diretora de atendimento e ressocialização do Complexo Penitenciário Nelson Hungria falou do trabalho de ressocialização dentro da unidade 

Atualmente, a unidade prisional da Nelson Hungria consegue parceria com empresas que desenvolvem oficinas para os detentos, como a de marcenaria, gesso, costura de bola, fábrica de bloco, recondicionamento da cuíca de freio de caminhão, entre outras. Como essas oficinas são remuneradas, é necessária a abertura de conta corrente, o que só é possível com a documentação em dia.  
 
Equipe do Recivil atendeu presidiários do Complexo Nelson Hungria

A equipe do Recivil percebeu, durante esta etapa, que em algumas unidades prisional do interior do Estado não possuem um profissional de serviço social, que seria o responsável pela organização da documentação dos presos, como foi observado pelos diretores Paulo Jorge Lopes do Presídio de Brumadinho, e o diretor Adjunto do Presídio de Caeté. 

No presídio de Abre Campo, o controle da documentação dos presos tem sido feito pelo serviço de assistência social da unidade. Os profissionais fizeram uma triagem e levantaram junto ã população carcerária qual a real necessidade de documentação da unidade. 
 
Preso assina requerimento para segunda via de certidão

Já no Presídio de Manhuaçu, o diretor adjunto informou que muitos presos não apresentam documentação no ato da prisão. “O serviço social encontra dificuldades para conseguir junto aos familiares a documentação dos presos. O mutirão foi o momento oportuno para essa regularização”, declarou Carlos Eduardo Amaral de Paula. 
 
Diretor adjunto do presídio de Manhuaçu, Carlos Eduardo Amaral de Paula, participou do mutirão de documentação 

 

 
 
 
 
 

 

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