O podcast Prosa de Cartório nasce para aproximar a sociedade da rotina dos cartórios, esclarecer mitos e fortalecer a comunicação com linguagem acessível
Os cartórios acompanham a vida das pessoas desde o primeiro registro até os grandes marcos da trajetória de cada cidadão — ainda assim, algumas pessoas ainda alimentam diversas dúvidas, estereótipos e percepções equivocadas sobre essas instituições.
Para ampliar esse diálogo com a sociedade e mostrar o papel social dos notários e registradores, o Recivil lançou, na noite desta terça-feira, 18 de novembro, o podcast Prosa de Cartório. A estreia, transmitida ao vivo pelo YouTube, aconteceu em uma data simbólica: o Dia Nacional do Notário e Registrador, reforçando o compromisso da entidade em valorizar a classe e aproximá-la do público.
O episódio de lançamento recebeu o Casal Notarial, formado pelos registradores Ana Victória e Cristiano Machado, que conversaram com os anfitriões Alexandre Barreto e Rosa Monlevade. A química entre o mineirês e o carioquês dos convidados trouxe leveza ao bate-papo, sem perder a profundidade na abordagem de temas essenciais da atividade extrajudicial.
Logo no início, os participantes destacaram o propósito central do novo podcast: informar com simplicidade, fugindo do “juridiquês” e adotando uma linguagem acessível para que a população compreenda melhor os serviços que utiliza no cotidiano. Ana Victória endossou que o podcast vem para reforçar um modelo de comunicação capaz de romper barreiras e chegar ao cidadão comum, mostrando que a informação sobre os serviços extrajudiciais pode — e deve — ser acessível a todos.
A proposta de desmistificação permeou toda a conversa, especialmente quando o grupo abordou o estigma de que “todo tabelião é rico”. Os convidados explicaram que esta não é a realidade da maior parte dos cartórios, sobretudo em regiões de Minas Gerais onde muitos profissionais atuam em municípios pequenos, enfrentando altos custos de operação. Também reforçaram que os valores dos serviços são definidos por lei, e que grande parte do que é arrecadado se destina a impostos, fundos públicos e gratuidades, como os registros de nascimento e óbito.
A conversa avançou para temas que afetam diretamente a vida da população — e que, muitas vezes, passam despercebidos. A recente possibilidade de alteração de nome diretamente no cartório foi apontada como um dos avanços mais importantes, trazendo agilidade, dignidade e autonomia para quem convive com nomes indesejados. Questões como paternidade socioafetiva, investimentos na emissão de documentos de identidade, além de dúvidas frequentes sobre taxas e regras, também estiveram na pauta.
O público que acompanhou a transmissão ao vivo participou ativamente, reforçando o caráter interativo que o Prosa de Cartório pretende cultivar. Essa proximidade é um dos pilares do projeto, que busca transformar temas complexos em conversas naturais, sem perder a precisão das informações.
Mais do que apresentar um novo canal de comunicação, o Recivil reafirma, com o Prosa de Cartório, seu compromisso em aproximar profissionais e sociedade, esclarecer dúvidas, combater a desinformação e valorizar o serviço extrajudicial. A estreia deixou um recado claro: quando o assunto é cartório, tem muita prosa boa pela frente — e o diálogo está apenas começando.
Clique aqui e assista o primeiro episódio do Prosa de Cartório!

