Seleção brasileira apóia projeto “Nossas Crianças” e craques falam sobre os direitos da infância

O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, lança hoje (12) o projeto “Nossas Crianças”, uma iniciativa do Judiciário que conta com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para proteger os direitos da infância. Os jogadores da seleção brasileira de futebol, a partir do jogo de hoje contra a Venezuela até a Copa do Mundo de 2014, lembrarão na mídia a importância de pais, professores e juízes afastarem das crianças condições desumanas, prostituição, seqüestro, venda de órgãos e criminalidade.

Os craques da bola também frisarão a importância do registro civil (certidão de nascimento), da recuperação de jovens em conflito com a lei e da adoção de filhos feita dentro da legalidade e pelos critérios do novo Cadastro Nacional de Adoção, do CNJ.

Na opinião do zagueiro Lúcio, o futebol é uma grande oportunidade de divulgar os direitos das crianças, porque os ídolos da bola têm grande aceitação do público infantil e dos pais. “Sem dúvida o esporte dá uma nova perspectiva de vida e renova sonhos de uma vida melhor em crianças e nas suas famílias”, disse durante as gravações para a divulgação do projeto “Nossas Crianças” na tevê e no rádio, feitas na última quinta-feira (9) na Granja Comary, em Teresópolis, Rio de Janeiro. Na sexta-feira, a seleção brasileira embarcou para o jogo contra a Venezuela levando uma faixa sobre a campanha, que deve ser estendida pelo time antes da partida de eliminatória para a Copa do Mundo de 2010.

Nas palavras do treinador Jorginho, assistente do técnico Dunga, CNJ e CBF têm, respectivamente, “o poder de Justiça e o poder da mídia, para usar a imagem de atletas vencedores, para passar boas informações que não chegariam se não fosse por meio do futebol, esporte que está em todos os lugares, em todas as casas”.

Jorginho se lembrou de quando ouviu, aos seis anos, o Brasil ser campeão pelo rádio. “Não tinha televisão, então todo o mundo ficava olhando para o alto-falante e, naquele momento, eu sonhei ser jogador de futebol, para dar essa alegria às pessoas”, disse. E compara: “Hoje todo mundo pode ver em tantos lugares pessoas de postura, como o Kaká, o Lúcio, o Juan, falando mensagens vitoriosas”.

 

Fonte: STF