A cidade de Montes Claros, região norte de Minas, sediará amanhã (11), o seminário Toda Criança em Família. O encontro é uma iniciativa da Associação dos Municípios da Área Mineira (Amams) da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), com o apoio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja/MG) e da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis). Os trabalhos serão abertos às 8 horas pelo corregedor geral de Justiça, desembargador José Francisco Bueno, no Portal Eventos (Rua Tupiniquins, s/n, bairro Melo), em Montes Claros.
O seminário tratará de temas relativos à adoção, ao convívio familiar, à estruturação da família e à adoção internacional, dentre outros. De acordo com o juiz Bruno Terra Dias, vice-presidente da Amagis e coordenador do evento, o seminário é uma “oportunidade em que o Judiciário sai do gabinete para, junto com a sociedade, debater e propor soluções para problemas cruciantes”.
Integrantes da Ceja falarão sobre a adoção internacional. Segundo o juiz auxiliar da Corregedoria e um dos palestrantes do encontro, Carlos Henrique Perpétuo Braga, o evento tem como objetivo “estimular os diversos protagonistas da cena social para que estejam aptos a dimensionar, de maneira realista, os problemas que afligem a infância e a juventude” e buscar soluções para essas demandas.
Recurso legal
O painel “Aspectos relevantes do processo e do procedimento da Adoção Internacional” será proposto por Perpétuo Braga. O juiz pretende mostrar “que o Tribunal de Justiça não incentiva a adoção internacional, mas a reconhece como recurso eficaz, oportuno e legal, quando se frustrarem as possibilidades de reinserção da criança ou do adolescente abrigados em família nacional. Entre o abrigo nacional e a família estrangeira, opta-se pela segunda”.
O desembargador Wagner Wilson, membro da Ceja, apresentará um painel sobre a “Adoção Nacional e Internacional”. Segundo o desembargador, o objetivo do painel é ressaltar “a importância da família na formação do indivíduo”, frisando “as conseqüências nefastas do abandono de um menor” pela família biológica. Ele falará, ainda, da necessidade de colocar as crianças que estão em abrigos com famílias substitutas.
Fonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais