“Com o tempo, passei a notar, aqui, numa cidade do interior de Alagoas, nomes estranhos, até que um dia vi um que me chamou muito a atenção: Emaria. Após, outro: Emanoel. Na família deste, a mãe chama-se Elizete; os irmãos são Eliane e Eliakim; a avó chama-se Eliúde.
Encontrei outros, chamados Eronaldo, Enubia, Edenise e Ecleuza.
Nesse contexto, perguntei para alguns, o porquê dos nomes, e a resposta coincidente foi, sempre, mais ou menos a seguinte:
– Quando meu pai ou mãe foram ao cartório para o registro de nascimento, ocorreu que ao perguntar o nome da criança, e ao escutar como resposta ´é Maria´, procederam o registro Emaria.
O mesmo ocorreu com ´é Ronaldo (que resultou em Eronaldo) e “é Nubia (que virou Enubia).
Tudo por falta de preparo dos auxiliares do cartório do registro civil”.
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Relato de um advogado gaúcho ora residente em Maceió (AL).
Fonte: Espaço Vital