Durante 17 dias, a equipe de projetos sociais do Recivil esteve na região norte de Minas Gerais, onde trabalhou na 5ª Etapa do projeto Caravana da Inclusão Civil. Entre os dias 1° a 17 de setembro, o Sindicato ofereceu a documentação civil básica gratuitamente aos moradores das cidades de Itacambira, Botumirim, Cristália, Padre Carvalho, Itinga, Virgem da Lapa, José Gonçalves de Minas, Berilo, Francisco Badaró, Jenipapo de Minas e Chapada do Norte.
O projeto, firmado em parceria com o Governo de Minas Gerais a partir da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), visa identificar e oferecer ao público do programa Bolsa Família e programa Travessia a documentação civil básica, imprescindível à inclusão e à cidadania da população mineira, bem como facilitar e promover a inclusão ao acesso a outros documentos que possibilitem a concessão aos demais benefícios sociais dos programas.
De acordo com a supervisora administrativado departamento de Projetos Sociais do Recivil, Cláudia Oliveira, houve grande participação da população. “Todos os municípios estavam empenhados em levar a população até o local do evento, principalmente os da zona rural, que são os mais sofridos”, explicou.
Segundo a supervisora técnica do departamento, Romilda Teodoro Pereira, o resultado da ação foi bastante satisfatório. “Ficamos muito satisfeitos com o resultado desta 5ª etapa do programa, foram feitos centenas de documentos em cada cidade visitada, inclusive registros tardios. Assim como os demais parceiros, a equipe de Projetos Sociais do Recivil se empenhou ao máximo, atendendo a população presente com presteza e humanidade”, disse Romilda.
Contando sempre com a participação e o apoio dos cartórios de registro civil dos municípios e distritos atendidos pelo projeto, o Recivil realizou 1381 atendimentos, sendo que a maioria deles foi pelas segundas vias das certidões. Foram 1198 pedidos de segundas vias de certidões de nascimento e 158 de casamento.
Romilda Teodoro ainda comentou sobre a participação dos cartórios de registro civil no projeto. “A participação dos Oficiais foi a melhor possível. Não vou citar nomes, porque todos sem exceção, deram sua contribuição para o sucesso desta ação. Na verdade sem o apoio da classe nenhum Projeto Social teria êxito”, explicou. “Agradeço de coração aos Oficiais, pelo carinho com o qual nos receberam e os parabenizo pelo excelente atendimento”, concluiu.
“Os oficiais trabalharam durante todo o dia, tranquilamente, nos apoiando, mesmo aqueles que trabalham sozinhos no cartório. Foi uma etapa com muitos municípios, um pouco cansativa, mas valeu muito a pena”, concluiu Claudia Oliveira.
O Recivil ainda esteve no Fórum da cidade de Salinas, e contou com a participação do juiz da comarca, Evandro Cangussu Melo, que resolveu imediatamente algumas pendências relacionadas a requerimentos de registro tardio. Os processos foram enviados aos cartórios para que os próprios Oficiais realizassem os registros, de acordo com a Lei 11.790/08.
Oficiais dos cartórios de registro civil trabalharam junto com o Recivil durante os mutirões
Um dos casos de registro tardio encontrados durante a ação foi o de Maria José Lisboa, moradora de Padre Carvalho. A moradora compareceu ao mutirão de documentação, teve seu registro de nascimento realizado no cartório e já saiu com sua certidão em mãos.
Maria José Lisboa mostra a certidão obtida após seu registro de nascimento
ser feito durante ação realizada pelo Sindicato