Gratuidade e campanhas reduzem número de crianças sem registro no país, mostra IBGE

O número de registros de nascimentos no país voltou a crescer, depois de dois anos em queda, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta quarta-feira.


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De acordo com o instituto, o aumento no número de crianças com certidão de nascimento é resultado de vários fatores, como a implemetação da Lei da Gratuidade do Registro Civil, em 1998, campanhas e a exigência do registro de nascimento para obtenção de benefícios sociais.


Em 2008, foram registrados 2.789.820 nascimentos, ante 2.750.836. Mesmo com a alta, o registro de nascimentos ainda fica abaixo do verificado em 2007 — 2.799.128. Os números fazem parte das “Estatísticas do Registro Civil 2008”, e mostram ainda que 8,9% dos nascimentos no país ainda não são registrados. Em 2007, essa proporção era de 12,2%.


Em 1998, 27,1% das pessoas nascidas naquele ano não haviam sido registradas.


A pesquisa mostra também que cai a cada ano a proporção de mães mais jovens. No ano passado, por exemplo, 19,4% das mulheres que tiveram filhos apresentavam idade inferior a 20 anos. Em 1998, tal proporção era de 21,3%.


No Maranhão, foi constatada a maior proporção do país nessa estatística. O estado nordestino registrou 26,2% de nascimentos de mães com menos de 20 anos.


Foi notada redução também na faixa estaria logo acima. Em 2008, 28,5% das mães tinham de 20 a 24 anos, ante proporção de 30,5% em 98.


Já as mães com idade de 25 a 29 anos representaram 25,2% do total no ano passado. Em 98, correspondiam a 23,7% do universo de mulheres que deram à luz naquele ano.


Do total de nascimentos em 2008, 16,3% das mães tinham de 30 a 34 anos. Em 98, esse universo significou 14,8% do total.


 


Fonte: Folha Online