Sul de Minas recebe equipe de projetos sociais

Entre os dias 24 e 28 de setembro de 2010, a equipe de Projetos Sociais do Recivil realizou o projeto “Mutirão da Cidadania” nos municípios de Andradas e Caldas, localizados no Sul de Minas Gerais. Durante os quatro dias de evento, foram feitos mais de 400 atendimentos.
 
Equipe de projetos sociais atende população carente
 
A população carente dos municípios de Andradas, Caldas e dos distritos de Campestrinho e Gramínea foram atendidas com a emissão gratuita de documentos de cidadania entre, carteiras de trabalho, carteiras de identidade, certidão de nascimento, certidão de casamento e certidão de óbito.
 
Os mutirões foram realizados com o apoio e a parceria do Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas Gerais, que levou uma equipe de seis pessoas para atender a grande demanda da população por documentos de identidade.
 
População faz fila para atendimento no município de Caldas
 
Quem participou de perto da organização do mutirão em seu distrito foi a oficiala de Gramínea, Maria Aparecida de Souza Minarbini. A oficiala trabalha no cartório há 23 anos e conhece de perto a população. “Eu estou gostando muito. É uma coisa que muita gente precisa. Aqui quase ninguém tem identidade. Eu trabalho neste cartório há 23 anos e conheço bem a população”, explicou Maria.
 
Maria Aparecida é apaixonada pelo que faz e a cada dia procura aprimorar os serviços do cartório. Para tanto, a oficiala aproveita os benefícios oferecidos pelo sindicato. “O trabalho do Recivil é ótimo, todo mês eu recebo a revista e acompanho o sindicato. Uso o cartosoft o que me ajuda muito. Há pouco tempo só usava a máquina de escrever, agora estou fazendo aulas de computador”, completou a oficiala apontando a velha máquina guardada no alto da estante, ao lado dos arquivos antigos.
 
Oficiala de Gramínea, Maria Aparecida, posa ao lado da coordenadora de
projetos sociais, Andrea Paixão.
 
Os maiores benefícios oferecidos pelo trabalho social do sindicato são destinados a população carente. Quem pode afirmar isso com precisão é a pequena Ana Luiza, de apenas 10 anos. Num único dia, Ana Luzia foi reconhecida pelo pai, recebeu sua certidão de nascimento com o nome paterno e fez sua carteira de identidade. O pai de Ana Luiza, Luiz Guilherme, conta que, por trabalhar na zona rural, não teve condições de reconhecer a menina na época do nascimento.
 
“Estou muito feliz. Foi rápido. Cheguei aqui, fiz minha identidade e logo em seguida reconheci a minha filha. Já busquei a certidão dela com o meu nome. Assisti a propaganda deste evento na TV Andradas e vim na mesma hora. É uma beleza, porque temos dificuldade de sair da zona rural. Agora já fizemos tudo, já tirei minha identidade e agora minha filha vai tirar a dela”, contou alegremente Luiz Guilherme.

A pequena Ana Luiza com os pais Luiz Guilherme e Fabiana