Clipping – Duas irmãs têm a oportunidade de ganhar reconhecimento do pai – Fantástico

Elas cresceram com um espaço em branco na certidão de nascimento. Em Santa Catarina, em outro caso de Quem é meu pai? uma jovem mãe busca de justiça.

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Duas irmãs crescem com um espaço em branco na certidão de nascimento e agora têm a oportunidade de acabar com uma grande interrogação em suas vidas. O homem que elas chamam de pai vai enfim reconhecê-las? Ou o exame de DNA vai mostrar que o sentimento delas não passa de uma ilusão? São as histórias de Quem é meu pai?, que primeiro vai a Santa Catarina para conhecer uma jovem mãe em busca de justiça.

Maternidade na adolescência exige renúncia. Na periferia de Lages, interior catarinense, não é difícil encontrar histórias parecidas com a da diarista Fabiane da Silva, que teve o primeiro dos três filhos com 14 anos.

O Ministério da Saúde registrou em todo o Brasil, em 2010, 469 mil partos de mulheres entre 10 e 19 anos de idade. Em bolsões de pobreza, a gravidez precoce costuma ser consequência da desinformação e da falta de perspectiva.

É na escola que o Fórum de Lages concentra todo o seu esforço. A iniciativa percorre as salas de aula do município para estimular a paternidade responsável e tentar evitar a gravidez precoce.

Fabrício, o segundo filho de Fabiane, ainda não tem o nome do pai na certidão de nascimento. Um vazio na vida do menino, de dez anos. O pai dele, o caminhoneiro Pedro Gonçalves, foi chamado pelo projeto "pai presente" – coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça – para reconhecer Fabrício como filho.

Nem sempre a rigidez de uma recusa é definitiva. O que hoje é uma negativa irredutível pode ceder aos apelos da consciência. O Fantástico testemunhou um desses casos claros de arrependimento. Quando existe algum vínculo de afeto, o reconhecimento de paternidade pode apontar atalhos inesperados e surpreendentes.

As irmãs Edilma e Ednalva ouviram a resposta inflexível de quem não admitia mudar de opinião. Elas ficaram decepcionadas com o homem a quem elas chamam de pai. Mas depois de assistir à reportagem, o desconfiado coração de Antônio amoleceu. Ele veio da Paraíba para ficar frente a frente com as possíveis filhas no Fórum de Angra dos Reis.

O sangue dos três é coletado e as amostras são examinadas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O resultado diz que Antônio é pai de Edilma e Ednalva. Na audiência de Fabiane, em Lages, o exame confirma o que todos já sentiam: Pedro é o pai biológico de Fabrício.

Fabrício agora vai ganhar o sobrenome do pai: Gonçalves. Um caminho novo é o que Pedro deseja para o menino. A resistência do começo aos poucos vai se quebrando. Pai e filho vão reconhecendo um ao outro.

 

Fonte: Fantástico

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