Casamentos crescem 21% em 5 anos no Paraná; divórcios também sobem

Um levantamento realizado pela Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR), nos últimos cinco anos, mostra que o número de casais que oficializaram o casamento cresceu 21%, totalizando 287.715 mil matrimônios no Estado dentro do período. Somente em Curitiba, o número de casados saltou de 9.691, registrados em 2010, para 10.887 em 2014, o que representa um crescimento de 12,3%.

 

O presidente do Instituto de Registro Civil de Pessoas Naturais do Paraná (Irpen-PR) e diretor de registro de títulos e documentos da Anoreg-PR, Arion Toledo Cavalheiro Júnior, explica que o aumento no número de casamentos pode estar atrelado à melhora na renda do brasileiro e pela facilitação do acesso à casa própria. “Hoje, o casal está muito mais perto de ter seus próprios lares, e isso reforça o desejo de se casar oficialmente perante a lei”, analisa.

 

Entre outros fatores que contribuíram para o crescimento no número de registros de casamentos, estão os casamentos coletivos, organizados por diversos cartórios do Paraná em parceria com o Irpen-PR, Funarpen e a Anoreg-PR. O projeto “Irpen na Comunidade” tem percorrido por todas as cidades paranaenses celebrando casamentos através do evento “Dia do Sim”, onde casais que já vivem em união estável há muito tempo regularizam seus relacionamentos, convertendo-os em casamentos. Essa modalidade permite àqueles casais que esperavam há anos para oficializar a união possam formalizar o sonho sem custo algum.

 

Número de casamentos no Paraná, ano a ano

 

Paraná

 

2010 50.671

2011 57.019

2012 58.372

2013 60.183

2014 61.470


Curitiba

 

2010 9.691

2011 10.275

2012 10.139

2013 10.684

2014 10.887

 

 

Divórcios

 

De forma geral, foi de 75% o aumento registrado em casos de divórcios pelo escritório Nannini e Quintero Advogados Associados, com atendimento em todo o território nacional no primeiro semestre deste ano em comparação ao ano passado. Motivo? “A crise financeira que assola o País, aliado a perda de renda. Como fator secundário, notamos que o segundo motivo alegado para o divórcio é que os pais se dedicam muito aos filhos e acabam por esquecer do outro cônjuge e a maneira de educar os filhos”, diz André de Moraes Nannini, um dos sócios, especialista há mais de 20 anos e atuante das áreas civil, imobiliária e comercial.

 

 

 

Fonte: Bem Paraná Online