Ricardo Henry Marques Dip, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e assessor da Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recebeu a diretoria da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) e uma comitiva de representantes do Registro Civil de vários Estados brasileiros para importante reunião sobre a situação da atividade registral no País.
O objetivo da iniciativa atendeu a pedido da ministra Nancy Andrighi, atual Corregedora Nacional de Justiça, de dar à atividade extrajudicial a mesma atenção que é dada ao serviço judicial. Segundo Ricardo Dip, a reunião com o Registro Civil “foi autorizada pela ministra para debatermos as dificuldades no plano econômico-financeiro em razão da imensa importância da atividade”.
Para o presidente da Arpen-Brasil, Calixto Wenzel, “é uma alegria muito grande para os registradores civis de pessoas naturais essa iniciativa do CNJ”. “Foi uma reunião histórica e com certeza fortalecerá muito o Registro Civil e assim também a Arpen-Brasil”, concluiu.
Sobre a união dos Estados, Calixto apontou que “Ricardo Leão, durante sua presidência, conseguiu manter a Arpen-Brasil unida e espero que no fim do meu mandato a associação esteja realmente em todos os Estados, e a presença de diversos representantes nessa reunião é uma demonstração de que isso já está avançando e a Arpen-Brasil é um nome que cresce”. Ainda segundo o presidente da Arpen-Brasil, “o foco da associação é a sustentabilidade do Registro Civil, com o ressarcimento dos atos gratuitos e novos serviços”.
As unidades da Federação presentes foram Alagoas, com Cleomadson Abreu Figueiredo Barbosa e Roberto Wagner Sampaio Falcão; Amazonas, com Carla Thomaz; Ceará, com Jorge Cavalcanti; Mato Grosso do Sul, com Luis Alberto Degani de Oliveira; Minas Gerais, com Paulo Risso; Paraná, com Ricardo Augusto de Leão; Pernambuco, com Anita Cavalcanti, Luiza Gesilânia e João Henrique Alencar; Rio Grande do Sul, com Calixto Wenzel; São Paulo, com Fatima Ranaldo e Geny Morelli; e Tocantins com Diógenes Nunes Rezio.
Ricardo Dip ressaltou sair da reunião “com a sensação de que demos o primeiro passo, a tomada de consciência de que podemos resolver o problema”, disse. “Tomei contato com o Registro Civil desde 1984 e encontro na ministra Nancy uma figura ímpar, com ânimo e lucidez necessária para tratar de resolver este problema, se não inteiramente ao menos dando passos muito favoráveis à solução”, apontou o desembargador.
Fonte: Arpen-Brasil