O CPF também está nos planos de mudança da Receita Federal. Já o passaporte emitido a partir de dezembro virá com um chip.
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Ainda este ano, os brasileiros que forem tirar carteira de identidade receberão um modelo totalmente novo. A mudança é para dificultar as fraudes. Outros documentos também terão modificações.
Bem vindo ao mundo dos adultos. Sujar as mãozinhas, Leandro, é só o primeiro passo para provar que você é você mesmo.
“Se alguém me rouba ele, eu tenho um documento dele até porque ninguém vai tirar a documentação dele. Agora ele é um cidadão, né?”, disse a produtora de teatro Jade Mattei Brasil.
Mas em breve, ele e outros brasileiros vão ver mudanças nos documentos. CPF, por exemplo, o plano da Receita Federal é eliminar até agosto o cartão de plástico. O número será mantido.
Quem ainda não tem, poderá tirar o CPF pela internet, nos Correios, na Caixa ou no Banco do Brasil e o número sairá na hora.
Já o passaporte emitido a partir de dezembro virá com um chip, que será lido em terminais eletrônicos no Brasil e no exterior. A ideia é reduzir as filas no embarque.
A mudança mais significativa será a do documento de identidade. O governo quer tirar do papel um projeto que se arrasta há 13 anos: o Registro de Identidade Civil, o chamado RIC, que promete evitar fraudes e ajudar o trabalho da polícia.
Hoje, qualquer pessoa pode tirar até 27 RGs, um em cada unidade da federação. Já a nova identidade terá um número único em todo o país. Os dados e as impressões digitais ficarão armazenados num supercomputador em Brasília, conectado às secretarias de segurança dos estados. A tecnologia evita que uma pessoa se passe por outra.
Em nove anos, o RIC deve substituir todas as carteiras de identidade, ao custo de quase R$ 1,5 bilhão.
“Viável é. Ele é caro e vai ter que ter uma definição de quem vai pagar a conta ainda”, declarou o diretor do IRGD, Carlos Guimarães de Siqueira.
O Governo Federal diz que os primeiros RICs serão emitidos até o fim deste ano. E 70% da população terão de pagar entre R$ 12 e R$ 15. A União deve bancar o documento para os outros 30%.
“É um custo que retornará aos cofres da União Federal, levando-se em conta o que vai se economizar com fraudes. Hoje o grande problema dos documentos que nós temos é que eles geram grandes fraudes”, explicou o diretor do INI, Marcos Elias de Araújo.
Fonte: Site Jornal Nacional