Pesquisa aponta alta confiança em cartórios
18 de novembro de 2009
DA REDAÇÃO
Os cartórios lideram a confiança dos seus usuários na comparação com outras instituições do País, revela pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR). Os Correios e os cartórios receberam as melhores avaliações, com médias 8,2 e 8,1, respectivamente, no quesito confiança e credibilidade em comparação com outras instituições como a imprensa, empresas, igrejas, Ministério Público, polícia, Justiça, Poder Legislativo e governos. O estudo foi divulgado pelo gerente comercial do Datafolha, Paulo Luis Gomes Alves, no segundo dia de palestras do XI Congresso Brasileiro de Direito Notarial e de Registro, que ocorre em Copacabana, no Rio de Janeiro.
O evento, que termina hoje, é promovido pela Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio (Anoreg-RJ). A pesquisa, divulgada durante o congresso da entidade, mostrou que a percepção da imagem dos cartórios em geral é positiva. No entanto, 64% dos entrevistados consideraram a ida ao cartório uma atividade desgastante e 60% reclamaram das filas. Mesmo assim 79% dos usuários perceberam melhoria nos serviços nos últimos anos. A pesquisa foi realizada em agosto passado, com 1.010 usuários de cartórios nas cidades de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. Foram entrevistadas pessoas que tinham terminado de usar serviços de cartórios extrajudiciais, como notas, distribuição, registro civil, registro de imóveis, protestos e outros.
Os resultados da pesquisa estão sendo divulgados através de campanha publicitária institucional dos cartórios e dos websites das entidades do setor. A avaliação feita pelo Datafolha mostrou pontos fortes do nosso trabalho e também apontou a necessidade de aperfeiçoamento para melhorar o atendimento à população, comentou Marcio Braga, presidente da Anoreg-RJ.
A pesquisa também comparou a credibilidade dos titulares dos cartórios com outras profissões. A liderança ficou com os Bombeiros (nota 9), professores (8,4), médicos (7,7), titulares de cartórios (7,5) e jornalistas (7,5). Outras profissões comparadas foram promotores, juízes, advogados, padres, policiais, pastores, deputados e políticos.
Fonte: Jornal do Commercio-RJ