Complexo Penitenciário de Goiânia é a segunda unidade a receber projeto de documentação de presos

(Goiânia-GO) O Complexo Penitenciário de Goiânia, localizado em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital, chama atenção pela extensão e constante movimentação de pessoas nas imediações.


A estrutura comporta a Penitenciária Feminina, a Penitenciária Masculina, o Centro de Prisão Provisória, além de instalações destinadas a internos com bom comportamento, que vivem em alas separadas, onde trabalham, estudam e têm acesso a um sistema de ressocialização quase em “comunidade”.

 

Equipe do Recivil atendeu no CPP de Goiânia


Durante a tarde do dia 9 de julho, a equipe de projetos sociais do Recivil percorreu as instalações do complexo para a realização da segunda etapa do projeto “Identidade Cidadã no Sistema Prisional”. Durante a ação, 86 presas foram atendidas.


A equipe iniciou o atendimento pelo Centro de Prisão Provisória (CPP), documentando 50 internas que aguardam por julgamento. Em seguida seguiu para a Penitenciária Feminina, onde atendeu mais 36 presas que já cumprem penas.

 

Mensagem exposta na entrada do presídio de Goiânia


Para o superintendente de reintegração social e cidadania de Goiânia, Fabrício Bonfim, a iniciativa foi indicada pelo Depen em boa hora. “Vindo do Departamento Penitenciário Nacional, o projeto se torna uma orientação nacional para a documentação dos presos. É uma oportunidade única. Com a participação efetiva do Recivil eliminamos a burocracia e ganhamos em agilidade e facilidade”, declarou Bonfim.


Para o diretor da Penitenciaria Feminina, Luiz Carlos Mendes de Oliveira, a conscientização da importância da documentação já faz parte dos trabalhos da unidade. “Grande parte de nossas internas já possui a documentação, uma vez que valorizamos muito o trabalho como forma de ressocialização, e consequentemente, para receber a remuneração do trabalho é preciso estar com a documentação em dia”, declarou.

 

Atendimento na Penitenciária Feminina de Goiânia


De acordo com dados da penitenciária, a maioria das reclusas tem entre 25 e 29 anos, e todas estão empregadas em diversas frentes de trabalho.


Roseane Feitosa, presa por assalto há quatro anos e meio, aprovou a iniciativa. “A documentação é muito importante. Eu só consegui uma oportunidade de trabalho, que me dá a remissão da minha pena, porque tinha minha documentação em dia. Todo mundo aqui tem que pedir”, declarou.

 

Luiz Carlos Oliveira (diretor da Penitenciária), Paulo Estevão (representante do Depen), Fabrício Bonfim (superintendente de reintegração social), Andréa Paixão (coordenadora do Recivil).

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Recivil