ITI incentiva a certificação digital no Mercosul

No dia 23/3, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) recebeu representantes do projeto Mercosul Digital. Na pauta, o debate sobre como o investimento de € 2,4 milhões do projeto será usado para incentivar a formação de autoridade certificadora Raiz no Paraguai, autoridade certificadora de primeiro nível para o Uruguai, a infraestrutura complementar para a ICP Argentina e a infraestrutura de Carimbo de Tempo (time stamp) para Argentina e Uruguai

Participaram do encontro o presidente do ITI, Renato Martini, o diretor de Infraestrutura de Chaves Públicas, Maurício Coelho,o assessor do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Rogério Vianna, o presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara e-net), Manuel Matos, e o coordenador brasileiro do Projeto Mercosul Digital, Gerson Rolim.

Na avaliação de Maurício Coelho, “o grande benefício é a integração entre as nações”. Para o diretor, o bloco Mercosul é fundamental para a economia digital. “Nós entendemos que vários benefícios usufruídos internamente, no Brasil, com a economia digital contou com a ICP-Brasil. Essa é uma das metas que o projeto pretende alavancar nos países que participam do Mercosul Digital”

Para Manuel Matos, a participação do ITI é fundamental para que a implantação das ICPs no Mercosul ocorra dentro um contexto técnico e administrativo. “O ITI tem desenvolvido um trabalho de apoio à pesquisa e a internalização do certificado digital e do ciclo de vida do próprio documento eletrônico. Ter este projeto liderado pelo ITI faz todo sentido, uma vez que o Instituto não é só referência para o Mercosul, mas para toda a América Latina”

Renato Martini destacou que a participação do Brasil neste bloco é fundamental para o êxito do mesmo. “O Brasil é hoje um modelo de sucesso no mundo. Nossa expectativa é que todos os países do Bloco possam chegar a um mesmo nivelamento em relação a critérios de segurança e funcionalidade e, assim, abrir fronteiras para relacionamentos com outros blocos internacionais”, concluiu o presidente do ITI.


Fonte: ITI

Leia mais: