O “Novembro Azul” é um movimento que alerta aos homens sobre a relevância do câncer de próstata, tumor mais frequente nos homens após os 50 anos de idade, com exceção do câncer de pele.
O câncer de próstata chega a atingir em torno de 16% dos homens e sua frequência aumenta com a idade. Quando diagnosticado nas fases iniciais, a cirurgia ou a radioterapia podem curar o câncer, porém, em fases mais avançadas não existe cura, mas o câncer pode ser neutralizado e permanecer inativo quando a ação do hormônio masculino (testosterona) é bloqueada.
No início, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Em fase avançada, os sintomas são: dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Entre os fatores de risco estão histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão e tio); obesidade e raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer.
Diagnóstico, tratamento e prevenção:
A única forma de possibilitar a cura do câncer de próstata é com o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou com 50 anos e sem estes fatores, devem ir ao urologista para realizar o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos e, se necessário, fazer o exame de PSA.
PSA é a sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico. Trata-se de um exame de sangue que mede a quantidade de antígenos produzida pela próstata.
O fato de o PSA estar elevado não representa câncer, mas é um sinal de alarme indicando alguma anormalidade da próstata, como aumento da glândula, inflamação, infecção, e, inclusive, o câncer.
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal, reforçando sua importância para o diagnóstico e o tratamento precoces.
Para tratar doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos.
Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
O diagnóstico precoce e a possibilidade de cura só existem quando se faz exames rotineiros, pelo menos uma vez ao ano.
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Fonte: Assessoria de Comunicação do Recivil (com informações do Instituto Nacional de Câncer)