Quatro pessoas poderão conhecer o pai depois de mais de 16 anos que entraram com a ação de investigação de paternidade nº1761/91, paralisada porque não tinham condições de arcar com o custo do exame de DNA.
Já maiores de idade e casados, os autores foram beneficiados por parceria realizada pela Comarca de Sapeaçu com o Banco do Brasil, que financiará os exames de DNA necessários para o andamento de 38 processos parados de seis a 16 anos.
Com esse objetivo, amostras de sangue de mais de 100 pessoas foram recolhidas no mutirão realizado nesta sexta (31) pelo juiz Valdir Viana Ribeiro, e o resultado deve sair dentro de 20 dias.
Os exames dos novos processos serão financiados pela prefeitura através de convênio que prevê a realização de dois exames por mês, número que supre a demanda da comarca, de acordo com o juiz.
Após a parceria com o Banco do Brasil, Sapeaçu não tem mais nenhum processo de investigação de paternidade pendente, e as ações ajuizadas em 2007 tramitam regularmente.
Fonte: Arpen Brasil