A OAB nacional se manifestou contrária ao movimento dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que anunciaram greve para esta segunda-feira (20/3). Eles reagem contra propostas do Conselho Nacional de Justiça, uma delas a que regulamenta o teto salarial.
Para o presidente da OAB, Roberto Busato, a medida “é lamentável e inadmissível”. De acordo com Busato, “tal atitude de confronto como esta demonstra o apego de setores atrasados da magistratura ao passado e a privilégios dos quais não querem abrir mão”. Busato lembrou que atitude parecida ocorreu quando o CNJ baixou a resolução que proibiu o nepotismo.
Na opinião do presidente nacional da Ordem, o pensamento dos desembargadores mineiros se choca com as exigências sociais e atuais por mais transparência e moralidade pública. “Trata-se de um pensamento que é de total insensibilidade social, distanciado dos anseios da cidadania e que ainda concebe o magistrado como alguém que vive em torre de marfim e cercado de benesses.”