Em pronunciamento nesta quarta-feira (6), a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) reforçou que o projeto apresentado por ela que permite a união entre pessoas do mesmo sexo regula tão somente a questão civil. Não obriga, de forma alguma, que igrejas celebrem esse tipo de união.
Marta explicou que a proposta (PLS 612/2011) altera o Código Civil. O texto estabelece como família “a união estável entre duas pessoas”. Ela lamentou que o projeto não tenha sido votado ainda no Senado e lembrou que na última terça-feira não havia quórum suficiente no Plenário da Casa.
— Eu nunca vi um casal homossexual chegar numa igreja que não acolhe o casamento de pessoas do mesmo sexo e fazer essa exigência. As pessoas não gostam de ser mal recebidas. Se elas sentem que elas não são bem acolhidas, elas vão procurar outra coisa. Não vão ficar sendo desrespeitadas ou humilhadas ou levando não — afirmou.
Se o projeto que legaliza o casamento civil entre as pessoas do mesmo sexo for aprovado no Senado, o texto passará por exame na Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado