País ganha 2,7 milhões de solteiros, segundo a Pnad

Em 2013, o Brasil tinha 77 milhões de solteiros, 2,7 milhões a mais do que no ano anterior. O total de casados passou de 61,1 milhões para 60,4 milhões – uma redução de cerca de 720 mil. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Considerando a população de 15 anos ou mais, 49,2% do total eram solteiros, 38,6%, casados e 6,1%, divorciados, desquitados ou separados judicialmente.


De 2012 para 2013, mais 370 mil pessoas deixaram de viver com o cônjuge, e o total de divorciados, desquitados e separados judicialmente chegou a 9,6 milhões.


Em números relativos, a região Norte é a que tinha a maior proporção de solteiros – 60,5% da população local. Em seguida, apareceram a Nordeste (56,7%), Centro-Oeste (48,6%) e Sudeste (44,3%). A região Sul é a que teve menos solteiros – 44,2%.


Menos homens 

 

O número de homens solteiros entre 20 e 29 anos ainda é maior que o de mulheres, mas a diferença ficou menor de um ano para o outro. Enquanto o total de solteiros caiu 1%, o de solteiras aumentou 2,2%.


Em 2012, 13,16 milhões de homens dessa faixa etária se declaravam solteiros. No ano seguinte, eram 13,03 milhões. Entre as mulheres, o total passou de 11,78 milhões para 12,05 milhões. O Pnad mostra que houve um maior aumento de mulheres entre 20 e 29 anos.


Outras pesquisas, como o Censo do IBGE e relatório do Unicef, mostram que, entre os jovens, os homens são as principais vítimas de assassinatos e acidentes de trânsito.


Solteiros, mas não sozinhos


Mesmo entre quem se declara solteiro há pessoas que vivem em união conjugal, já que o estado só muda após o casamento no civil. No ano passado, 56,7% da população acima de 15 anos viviam com companheiro, ou seja, 88,78 milhões. Em 2012, eram 57%, ou 87,78 milhões.


O número de uniões consensuais subiu de 35,4% para 35,8%. Nesse caso, o IBGE considera quem vive com outra pessoa sem ter se casado no civil ou religioso e quem vive em união estável, com contrato registrado em cartório.


De 2012 para 2013, menos pessoas se casaram no civil e no religioso: de 42,7% para 41,9%. O total de casamentos só no religioso também caiu, de 3,3% para 3,1%.


Mais pessoas se casam só no civil (alta de meio ponto percentual), e menos só no religioso (queda de 0,2 ponto). A proporção de casamentos civis subiu de 18,7% do total de uniões para 19,2%.

 

Fonte: G1