O Recivil recebeu no dia 29 de maio na sede do sindicato o presidente do Centro de Cultura Cigana, Zarco Fernandes, para tratar da defesa do registro civil da população cigana.
Também estiveram presentes na reunião, o presidente do Recivil, Paulo Risso; a equipe de Projetos Sociais do Recivil; o coordenador de Convênios e Projetos da Defensoria Pública, Varlen Vidal; o defensor público, Francisco de Assis de Castro Calcagno; e o representante da Subsecretaria Estadual de Direitos Humanos, Clever Alves Machado.
(da esq. para a dir.) Zarco Fernandes, Francisco de Assis de Castro Calcagno,
Varlen Vidal, Paulo Risso, Maria Cecília Duarte, Clever Alves Machado.
Segundo Zarco,
Durante a reunião, Zarco Fernandes criticou o governo federal dizendo que ele ficou de resolver a questão do registro civil dos ciganos até 2006 e que até hoje nada foi feito. Ele também afirmou que há muita discriminação contra os ciganos e que por isso não conseguem ser registrados.
O presidente do Recivil, Paulo Risso, afirmou que o número de ciganos sem registro é alarmante e preocupante, mas também explicou que o caso dos ciganos é complexo. “Não acredito
A coordenadora de Planejamento Estratégico e Programas Sociais do Recivil, Maria Cecília Duarte, explicou que os cartórios não deixam de fazer nenhum registro e que os ciganos são pessoas como outra qualquer e por isto têm os mesmos direitos.
A defensoria pública e a Secretaria de Direitos Humanos, através de seus representantes, juntamente com o Recivil se prontificaram em tentar resolver o problema. O primeiro passo seria a realização de uma ação em Juiz de Fora, cidade sede do Centro de Cultura Cigana, para tentar acabar com o sub-registro dos ciganos da cidade. Zarco vai levar a decisão às outras seis lideranças da comunidade cigana do Brasil.
Reunião abordou dificuldade dos ciganos em obter o registro civil
Governo federal mapeará população cigana
Fonte: Assessoria de Imprensa