Durante a abertura, o desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa falou da importância de iniciativas como esta voltadas para a capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da área.
O presidente do Tribunal do Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa e o corregedor geral de Justiça do Amazonas, desembargador Yedo Simões, participaram na quinta-feira (06) da abertura do III Encontro de Notários e Registradores do Amazonas, no Da Vinci Hotel, Zona Centro-Sul de Manaus.
Estiveram presentes o vice-governador do Estado, José Melo, a presidenta da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/AM), Maria da Graça de Miranda, o vice presidente do Instituto de Estudos de Protestos de Título do Brasil, Seção Amazonas, José Carlos de Oliveira, além de Ana de Fátima Abreu Chagas, presidente do Colégio Notarial do Brasil no Amazonas, e do presidente da Associação Estadual de Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg/AM), Marcelo Lima.
Durante a abertura, o desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa falou da importância de iniciativas como esta voltadas para a capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da área. "Na qualidade de presidente do Tribunal de Justiça, é motivo de muito orgulho participar da abertura desse encontro porque eu sei da grande importância da atividade notarial e dos registradores. Cada reunião, encontro ou discussão onde se busca trazer novos ensinamentos e aperfeiçoamento para o serviço é muito bom para o Judiciário", enfatizou o presidente do TJAM.
O presidente da Anoreg-AM, Marcelo Lima, reafirmou o compromisso histórico da entidade e dos profissionais em contribuir com as iniciativas idealizadas pelos Poderes Executivo e Judiciário voltadas para o fortalecimento da cidadania e do desenvolvimento do Estado. "Acredito que os cartórios possuem um grande papel no desenvolvimento econômico e, ao longo desses dias, iremos discutir amiúde vários assuntos", disse. "Iremos tratar como prioridade, nos próximos anos, a contribuição efetiva na agenda da regularização fundiária urbana orientando o Poder Público na formulação de políticas e na definição de metodologias e dos instrumentos jurídicos mais apropriados a massificar a consolidação da propriedade e a consequente transferência de renda, afinal um imóvel informal vale muito menos que um imóvel registrado", destacou.
Marcelo Lima citou ainda como prioridade tentar amenizar o problema das crianças sem registro de nascimento no Estado. "O problema de crianças sem registro deixa hoje o Amazonas ocupando o 2º lugar no ranking nacional. Para isso é necessário prover condições materiais aos cartórios da capital e do interior para que os oficiais de registro tenham acesso à zona rural onde o problema é mais complexo do isolamento das comunidades amazônidas", acrescentou.
Outro destaque do encontro foi a palestra do corregedor geral de Justiça, desembargador Yedo Simões, que teve como tema "A Informatização das Serventias Judiciais e Extrajudiciais do Amazonas". " Vamos discutir nossas dificuldades e tentar soluções. Nós sabemos da grandiosidade do nosso Estado, da dificuldade de deslocamento, e agora, na presidência do desembargador Ari Moutinho, estamos com maior foco no interior, onde pretendemos diminuir as distâncias físicas com a tecnologia que hoje o Tribunal possui", afirmou.
Fonte: Divisao de Imprensa e Divulgaçao do TJAM