Estatísticas do Registro Civil apontam crescimento de mães com mais de 30 anos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015 nesta quinta-feira, 24 de novembro, e um dos destaques é comprovação de que as mulheres brasileiras estão tendo filhos mais tarde. Em 2005, 30,9% dos nascimentos eram concentrados em mães entre 20 e 24 anos, já no ano passado, o porcentual nessa faixa etária reduziu para 25,1%.


Segundo o estudo, os nascimentos em mães do grupo de 25 a 29 anos – entre 2005 e 2015 –mantiveram-se estáveis, passando de 24,3% para 24,5%. No grupo de mães de 15 a 19 anos, os registros de nascimentos reduziram, de 20,3% para 17% no período. Mas, o aumento da representatividade de mães entre 30 e 39 anos foi de 22,5% para 30,8%, o que aponta para redução nos registros de filhos de mães mais jovens.


Segundo o IBGE, em 2015, na Região Norte, as mulheres tiveram filhos mais novas, com 23,3% dos nascimentos entre mães de 15 a 19 anos, e 29,7% relativos a mães de 20 a 24 anos. Já os nascimentos relativos a grupo de mulheres com 30 a 34 anos concentraram-se no Sudeste e no Sul, 22,4% e 22%, assim como as de 35 a 39 anos. Para o instituto, o conhecimento das diferenças regionais é de grande relevância para elaboração e implantação de políticas públicas.


Pesquisa


Segundo a pesquisa, embora o porcentual de registros de nascimentos tardios – feitos com até três anos de atraso – no Brasil tenha caído de 9,4% para 2,6% em 2003 e 2012, os indicadores permanecem altos no Amazonas e Amapá, 12,6%; no Pará, 11,9%; no Acre, 11,6%; e em Roraima 11,3%.


O estudo Estatísticas do Registro Civil é resultado da coleta das informações prestadas pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros ou varas cíveis e os tabelionatos de notas do país.

Fonte: Agência CNM, com informações da ABr